Um grupo de soldados do exército ucraniano perfurados por granadas e morteiros russos chegou recentemente a um hospital necessitando de cirurgia. Teria sido uma cena familiar da guerra sangrenta que assola a Ucrânia, excepto por duas diferenças cruciais: a maioria dos soldados feridos eram americanos, tal como o hospital – o principal centro médico do Exército dos EUA na Alemanha.
O Exército começou discretamente a tratar americanos feridos e outros combatentes evacuados da Ucrânia no seu Centro Médico Regional Landstuhl. Embora o número até agora seja pequeno – actualmente 14 – marca um novo passo notável no aprofundamento do envolvimento dos Estados Unidos no conflito.
Quando a guerra eclodiu em 2022, centenas de americanos – muitos deles veteranos militares – correram para ajudar a defender a Ucrânia. Dezenove meses depois, talvez algumas centenas ainda estejam lá, oferecendo-se como voluntários nas milícias locais ou servindo sob contrato com o exército nacional ucraniano.
Um número desconhecido deles foi baleado, atingido por artilharia, explodido por minas ou ferido de outra forma em combate. Cerca de 20 foram mortos. A maioria dos feridos teve que contar com a ajuda de hospitais ucranianos e instituições de caridade ocidentais. Agora, porém, o Pentágono interveio para oferecer a alguns deles o mesmo cuidado que dá às tropas americanas no activo.