Empresa de direitos musicais O BMG está se preparando para se separar totalmente de Roger Waters após comentários polêmicos que ele fez sobre Israel, Ucrânia e Estados Unidos, Variedade relatórios.
Segundo a publicação, o cofundador do Pink Floyd e empresa com sede na Alemanha assinou um contrato de publicação em 2016 e tinha planos de lançar uma versão regravada do álbum de 1973 da banda. Lado escuro da Lua ano passado. No entanto, o acordo foi fechado depois que Thomas Coesfeld foi contratado como CEO em 1º de julho de 2023, e o disco foi lançado pela gravadora Cooking Vinyl, com sede no Reino Unido.
Um representante do BMG se recusou a comentar Pedra rolando.
O músico também usou sua plataforma como caixa de ressonância para opiniões políticas. Em agosto de 2022, ele classificou o presidente Joe Biden de “criminoso de guerra” durante uma transmissão da CNN e afirmou que estava “alimentando diretamente a guerra na Ucrânia”. No mês seguinte, Waters publicou uma carta aberta à primeira-dama ucraniana Olena Zelenska que tinha como alvo a fonte ocidental de armas do país.
Ao falar no Conselho de Segurança das Nações Unidas em fevereiro do ano passado, o artista denunciou a invasão da Ucrânia pela Rússia como “ilegal”, mas também afirmou que “não foi sem provocação”. Ele acrescentou: “Portanto, também condeno os provocadores nos termos mais fortes possíveis. Pronto, isso está fora do caminho.
Waters apontou supostas conspirações contra ele no passado, inclusive em uma entrevista de 2022 com Pedra rolando. Waters disse acreditar que seu nome está em uma “lista de mortes apoiada pelo governo ucraniano” e, na mesma conversa, o cantor transferiu a culpa da guerra em curso da Rússia para a OTAN, sugerindo que a organização essencialmente deixou Putin sem outra escolha senão invadir a Ucrânia.
O artista é um defensor de longa data da Palestina e um crítico de Israel e, ao longo dos anos, o seu apoio a causas como o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) levou a alegações de que ele é anti-semita. Waters sempre negou essas acusações.
Em entrevista com Glenn Greenwald em novembro passado, Waters disse que havia sido “demitido” pelo BMG e retratou a separação como resultado da pressão da Liga Antidifamação, uma organização judaica sem fins lucrativos. Uma fonte do BMG disse Variedade que a empresa não concorda com a versão dos acontecimentos de Waters.