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Resumo de quinta-feira

Por Humberto Marchezini


Um grande avião de transporte militar russo caiu ontem perto da fronteira com a Ucrânia, matando os 65 prisioneiros de guerra ucranianos, seis tripulantes e outras três pessoas a bordo, disse o Ministério da Defesa russo, acusando a Ucrânia de abater o avião com mísseis.

O ministério disse que os prisioneiros de guerra estavam sendo transferidos para a região de Belgorod para serem trocados por militares russos. Acusou as forças ucranianas de lançarem dois mísseis da região vizinha de Kharkiv, na Ucrânia, que atingiram a aeronave. As alegações russas não puderam ser verificadas de forma independente.

As autoridades em Kiev não comentaram diretamente as acusações ou reivindicações de Moscovo, e o quartel-general do Estado-Maior militar emitiu uma declaração afirmando o direito de atacar aviões de transporte militar russo na região fronteiriça. Mas mais tarde naquele dia, a agência de inteligência militar da Ucrânia deu a entender que o episódio poderia ter sido um erro trágico.

Análise: Se a Ucrânia abatesse um avião com os seus próprios soldados a bordo, mesmo involuntariamente, seria um revés doloroso num momento difícil para o seu esforço de guerra, que é severamente desafiado pela escassez de munições e de pessoal e pelo receio de que o apoio ocidental esteja a diminuir.

OTAN: O primeiro-ministro Viktor Orban, da Hungria, comprometeu-se a pressionar os legisladores a votarem a favor da admissão da Suécia na OTAN. Ele não ofereceu nenhum cronograma. O líder húngaro dificultou repetidamente os esforços da Europa para reforçar a segurança durante a invasão da Ucrânia pela Rússia e vetou um pacote de ajuda de 52 mil milhões de dólares para Kiev.


Projéteis explosivos atingiram ontem um centro de treinamento da ONU no sul de Gaza, matando pelo menos nove pessoas, ferindo outras 75 e iniciando um incêndio em um local onde centenas de pessoas deslocadas pelos combates se abrigaram, disseram autoridades da ONU. Esperava-se que o número de mortos aumentasse, segundo funcionários da ONU em Nova York.

Funcionários da ONU não disseram explicitamente quem disparou contra o abrigo, mas disseram que este foi atingido por tiros de tanques; apenas Israel usa tanques no conflito. A Força de Defesa de Israel disse mais tarde em um comunicado que estava investigando a possibilidade de o Hamas ter atingido o prédio e que havia “descartado que este incidente fosse resultado de um ataque aéreo ou de artilharia das FDI”.

Detalhes: Os projéteis atingiram um prédio que abrigava 800 pessoas, parte de um complexo da ONU que contém vários edifícios com cerca de 30 mil pessoas deslocadas, disseram autoridades da ONU.

O pedágio: Quase 150 pessoas que trabalhavam para organizações não-governamentais foram mortas na guerra e 237 locais da ONU foram atingidos desde 7 de outubro, disse um porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, acrescentando que as partes no conflito conhecem a localização e os detalhes de todas as instalações da ONU. instalações.

Em outras notícias da guerra:

  • Os custos de transporte estão a aumentar à medida que os ataques Houthi no Mar Vermelho obrigam as empresas a pagar elevados prémios de seguro ou a optar por rotas alternativas que consomem mais combustível.

  • Em Khan Younis, milhares de pessoas ficaram presas num hospital devido a intensos combates. As forças israelenses cercaram outro hospital onde pessoas deslocadas estavam abrigadas, disseram agências humanitárias, depois que os militares israelenses ordenaram evacuações para aquela parte da cidade.


O sarampo, uma doença que pode ser prevenida através da vacinação, está a ressurgir em partes da Europa, incluindo a Grã-Bretanha. Pequenos surtos também surgiram em várias partes dos EUA

Na Europa, os casos notificados de sarampo aumentaram mais de 40 vezes no ano passado em comparação com 2022, informou ontem a OMS. Quase um terço desses casos ocorreu no Cazaquistão, que a OMS considera como parte da Europa e onde o surto é atribuído em grande parte a crianças que perderam as imunizações de rotina. Os especialistas temem que o vírus possa se espalhar para além do Cazaquistão.

As autoridades municipais de São Francisco tentaram gastar US$ 1,7 milhão em fundos estaduais em um banheiro público. Ainda não está feito.

Para muitos moradores, o episódio ilustrou as ineficiências da cidade. Se um exército de mais de 30.000 funcionários municipais com um orçamento anual de 14 mil milhões de dólares não consegue construir uma simples casa de banho, que esperança existe para soluções para a escassez de habitação e para a crise do fentanil?

Corridas pelo título europeu de futebol: Prepare-se para algo emocionante final da temporada.

Aberto da Austrália: Carlos Alcaraz está fora depois de uma derrota por quatro sets para Alexander Zverev nas quartas de final.

A nova estrela do PGA Tour: Nick Dunlap só precisa de sua paciência.

Alcançando um ponto de saturação: A Fórmula 1 realmente precisa outra corrida de rua?

Um professor de química americano tem uma ideia surpreendente sobre como fazer a melhor xícara de chá: adicione uma pitada de sal.

Michelle Francl analisou artigos e textos que abrangem mais de 1.000 anos para tentar determinar a melhor maneira de fazer uma xícara de chá. Ela alerta que você deve adicionar sal antes de mais nada se o saco tiver ficado muito tempo na água – e apenas uma pitada minúscula. “O sódio bloqueia os receptores amargos”, disse ela. “O chá tem um sabor mais suave e menos amargo.”

Na Grã-Bretanha, essa sugestão causou furor. “Good Morning Britain”, o programa de notícias da ITV, disse que adicionar sal ao chá “parece um crime”. A manchete do Daily Mail afirmava que a sugestão havia deixado “os britânicos em ponto de ebulição”.



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