Home Entretenimento Por que ‘Be My Baby’ ainda é o clássico definitivo dos grupos femininos

Por que ‘Be My Baby’ ainda é o clássico definitivo dos grupos femininos

Por Humberto Marchezini


“Seja meu bebê” é tão universal quanto uma música pop pode ser. É a música que fez de Ronnie Spector uma lenda atemporal do rock & roll, uma adolescente do Harlem espanhol que reuniu uma vida inteira de poder bruto em três minutos. Desde que ela cantou “Be My Baby” em 1963, tem sido o clássico que resume toda a era dos grupos femininos dos anos 60, com a luxuosa produção Wall of Sound de Phil Spector. Mas nunca saiu das ondas de rádio. Na lista das 500 melhores músicas da Rolling Stone, “Be My Baby” aparece em 22º lugar.

Ronnie formou as Ronettes com sua irmã mais velha, Estelle, e sua prima Nedra. “Be My Baby” foi seu primeiro e maior single, escrito por Phil Spector com a lendária equipe de sucessos de Jeff Barry e Ellie Greenwich, a dupla por trás de tantos clássicos. O produtor planejou-o para soar incrivelmente grande e melodramático – cordas, palmas, castanholas – enquanto Hal Blaine deu o pontapé inicial com aquela introdução de bateria estrondosa. Mas tudo se resume ao poder da voz de Ronnie. Ela é uma força da natureza – o desejo adolescente atingiu uma escala épica.

No episódio desta semana de Pedras rolantes 500 Greatest Songs, os apresentadores Brittany Spanos e Rob Sheffield discutem a história de “Be My Baby”, detalhando o enorme impacto da música na história pop. Tem sido a base para artistas de Brian Wilson a Bruce Springsteen e Lana Del Rey. Você ouve isso em todos os lugares, dos filmes de Scorsese aos clubes góticos e ao hair metal, dos Ramones à Beyoncé. Como Madonna disse quando entrou pela primeira vez na cena pop nos anos 80: “Gosto de ter a aparência de Ronnie Spector: sexy, faminto, totalmente trash”. Ronnie teve esse carisma até o fim.

No episódio desta semana, Rob e Brittany se juntam a uma verdadeira lenda: Jeff Barry, que co-escreveu “Be My Baby”. A equipe de Barry/Greenwich produziu uma série de sucessos de grupos femininos dos anos 1960 para estrelas como Crystals (“Then He Kissed Me”), Dixie Cups (“Chapel of Love”) e Chiffons (“I Have a Boyfriend”). , e o Shangri-Las (“Líder da Matilha”). Barry discute a produção de “Be My Baby”, os primeiros dias de composição do Brill Building e sua longa carreira do pop ao soul e ao country.

Em 2004, a Rolling Stone lançou sua lista das 500 melhores músicas de todos os tempos. Tabulada a partir de uma votação massiva que contou com a participação de artistas, figuras da indústria e críticos, a lista tem sido fonte de conversa, inspiração e controvérsia por duas décadas. É um dos artigos mais populares, influentes e discutidos que a revista já fez.

Tendendo

Então decidimos torná-lo ainda maior, melhor e mais fresco. Em 2021, nós reformulou completamente nossa lista de 500 músicas, com um novo lote de eleitores de todo o mapa musical. As 500 melhores músicas da Rolling Stone analisam mais de perto as entradas da nossa lista. Feito em parceria com a iHeart, 500 Greatest Songs da Rolling Stone mostra Brittany e Rob discutindo uma nova música a cada semana, investigando sua história e impacto com a ajuda de um convidado especial – incluindo colegas do RS, produtores e os próprios artistas. É a nossa celebração das melhores músicas já feitas – e uma análise do que as torna tão incríveis.

Confira o último episódio acima, em coraçãoou onde quer que você obtenha seus podcasts, e procure novos episódios todas as quartas-feiras.



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