Home Entretenimento Os autointitulados queerpunks de longa data, os Dead Betties, imaginam um “futuro impossível”

Os autointitulados queerpunks de longa data, os Dead Betties, imaginam um “futuro impossível”

Por Humberto Marchezini


“Futuro Impossível”, o novo single dos queerpunks nova-iorquinos de longa data, Dead Betties, é sobre lutar por um amanhã melhor. “Minha vida não é sobre o quão bem pareço no papel”, canta o vocalista Joshua Ackley sobre guitarras pesadas. “Minha vida não é sobre o quão longe eu corro do perigo.” No entanto, onde ele e seus companheiros de banda correm é em direção ao otimismo. “Eu quero uma vida impossível”, canta Ackley no refrão. “Este é o futuro agora.” A música, que é no Spotify agoraé a faixa-título do novo EP do trio, que chega aos serviços de streaming em 18 de outubro.

“’Impossible Future’ é sobre rejeitar o seguro e o previsível, superando desafios que parecem impossíveis”, diz Ackley Pedra Rolante. “Quando me deparei com a decisão, pulei a faculdade porque parecia muito limitador. Eu queria mergulhar nas situações mais difíceis e lutar para chegar ao outro lado. A emoção do impossível é minha força motriz.”

O grupo, que conta com o cantor e baixista Ackley tocando junto com o baterista Derek Pippin e o guitarrista Eric Shepherd, foi formado em 2000 e tem persistido contra a intolerância de todos os ângulos, seja lutando contra neonazistas que barravam sua entrada em locais ou em suas vidas privadas. Ackley, em particular, enfrentou críticas como vice-presidente de comunicações das Girl Scouts dos EUA da mídia conservadora há uma década, simplesmente por liderar o Dead Betties, que o Breitbart descreveu entre aspas quadradas como “homo-punk” e “homocore”.

“Os ataques da mídia conservadora durante meu tempo nas Girl Scouts foram absurdos, mas não surpreendentes”, diz Ackley. “Sair do armário no início dos anos 90 me ensinou a canalizar hostilidade para o sucesso. Quando essas histórias surgiram, eu fui promovida a diretora e mantive minha cabeça baixa, trabalhei duro e fui promovida novamente a VP. Transformar situações impossíveis em combustível sempre foi minha estratégia. Funciona sempre.”

Tendências

Mas Ackley também recebeu apoio de aliados. Uma apoiadora foi a vocalista do Bikini Kill e Le Tigre, Kathleen Hanna. Ackley atuou anteriormente como engenheira assistente para a inclusão de suas fitas de arquivo na Biblioteca Bobst da NYU. Ackley chama a experiência de um sonho que se tornou realidade. “A sabedoria de Kathleen está em suas ações — ela me acolheu e criou uma comunidade inclusiva”, diz Ackley. “Por meio dela, acabei em festas com Joan Jett e Kim Gordon. Ela realmente lidera pelo exemplo.”

Modelos como Hanna ajudaram Ackley a perceber o que ele quer que seu “Futuro Impossível” seja. “Meu futuro impossível ideal é viver sem sacrificar individualidade, criatividade ou visão para me encaixar”, ele diz. “Somos tão autocurados hoje que nos tornamos nossos próprios censores. Quero eliminar até mesmo a ideia de autocensura da minha vida.”



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