O primeiro-ministro Viktor Orban, da Hungria, disse na quarta-feira que “continuaria a instar” os legisladores húngaros a votarem a favor da aceitação da Suécia como membro da OTAN, um dia depois de a Turquia, o único outro resistente, endossar a entrada da nação nórdica nas forças armadas. aliança.
A decisão turca deixou a Hungria isolada como o último país que ainda não aprovou a expansão da NATO. O Parlamento húngaro, que votou pela aceitação da Finlândia na aliança na primavera passada, mas deixou a Suécia no limbo, está em férias de inverno e não está programado para se reunir novamente até 15 de fevereiro.
Não ficou claro se os comentários do Sr. Orbán, postado na plataforma de mídia social X após uma conversa com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, significou que o Parlamento votaria rapidamente a adesão da Suécia. No passado, ele disse muitas vezes que queria que a Suécia aderisse à NATO, mas que os legisladores “não estavam entusiasmados”, culpando os repetidos atrasos da Hungria em aceitar a Suécia pelo direito dos legisladores de tomarem as suas próprias decisões.
A maioria dos analistas questionou essa explicação, observando que Orban tem um forte controlo sobre o partido governante Fidesz e que os seus membros, que constituem uma grande maioria no Parlamento, invariavelmente seguem as instruções do primeiro-ministro. Ele disse na quarta-feira que queria que o Parlamento votasse a favor da adesão da Suécia “na primeira oportunidade possível”, mas não deu nenhuma indicação de quando isso poderia acontecer.