O Messenger, uma start-up de notícias digitais lançada no ano passado com grandes ambições, vai demitir cerca de duas dúzias de funcionários esta semana, pois enfrenta reservas de caixa cada vez menores, de acordo com uma pessoa com conhecimento da decisão.
A previsão é que os funcionários sejam demitidos esta semana como parte de uma medida de redução de custos, disse a pessoa, que só quis falar anonimamente porque os funcionários ainda não foram notificados. A empresa está enfrentando dificuldades financeiras em um difícil mercado de publicidade digital que colocou pressão sobre suas operações, disse a fonte.
Em comunicado, o The Messenger disse que estava “no meio de um segundo turno de aumento”, mas a empresa se recusou a fornecer detalhes sobre a quantidade de dinheiro que buscava. O comunicado não mencionou as demissões.
O Messenger tem cerca de 300 funcionários e publica artigos sobre política, cultura e notícias de interesse geral.
Richard Beckman, ex-executivo da empresa de revistas Condé Nast que atuou como presidente do The Messenger, anunciado na terça-feira que estava deixando a empresa, alegando “problemas de saúde de curto prazo”. Beckman foi uma das primeiras contratações de Jimmy Finkelstein, um executivo de mídia de longa data que fundou o The Messenger.
Quando Finkelstein fundou o The Messenger no ano passado, ele disse que planejava causar um grande impacto na indústria de mídia digital. Ele disse ao The New York Times que espera que a empresa atraia 100 milhões de espectadores únicos mensais até o final de 2024 e gere mais de US$ 100 milhões em receita anual – metas que a colocariam na mesma classe de alguns dos principais concorrentes nacionais.