O EVF é uma tela OLED de 5,76 milhões de pontos que é brilhante e nítida. Nunca tive problemas com foco manual. Ao contrário de muitos sistemas que usei que exigem o pressionamento de um botão, apenas aumentar o zoom da lente permite um foco preciso.
Consegui fotografar com a Q3 por quase um mês e, nesse período, a única crítica real que pude fazer é que não sou um grande fã da lente 28 mm. Isso não é precisamente justo. Adoro essa lente, só me falta experiência em compor imagens nesse campo de visão. Tenho muito mais experiência e me sinto confortável com a lente de 35 mm encontrada na X100V da Fujifilm (9/10, WIRED recomenda). Dito isso, o Q3 é tão divertido de usar que gostei de lutar com a composição em um quadro mais amplo do que estou acostumado.
Eu costumava considerar câmeras compactas de distância focal fixa e sensor grande como um nicho. Havia a série GR da Ricoh, a série X100 da Fujifilm (muito inspirada nos primeiros telêmetros Leica) e agora a série Leica Q. Então, por motivos que me escapam, já que não uso o TikTok, todos decidiram que a Fujifilm X100V era a câmera certa. A demanda é tanta que é difícil encontrar um novo e o mercado de usados é selvagem. Embora meu cinismo me leve a acreditar que a maior parte dessa demanda vem de pessoas que querem se fotografar com a câmera em vez de, você sabe, sair pelo mundo para usá-la, a demanda existe.
A Leica é claramente a rainha desse pacote. A lente é mais nítida e melhor, o sensor maior e o foco automático melhor ou tão bom quanto na Fuji. Com preços do X100V bem acima do preço de venda de US$ 1.500, a Leica quase não parece mais tão cara – quase. Custando US$ 6.000, o terceiro trimestre obviamente não é para todos. Mas se você puder pagar e estiver confortável com a distância focal de 28 mm, a Q3 é uma ótima câmera. Você quer levá-lo para todos os lugares e ele produz o tipo de imagens que o deixam feliz por tê-lo consigo. Esse é o maior elogio que você pode dar a qualquer ferramenta.