A visão de bochechas gordinhas de bebê costuma ser suficiente para transformar até mesmo o rabugento mais comprometido em um molenga tagarela.
As frases ficam mais curtas, os sons são exagerados e o padrão geral da fala é mais monótono e musical. Os pesquisadores apelidaram isso de “manhês” ou, mais formalmente, “fala dirigida ao bebê”.
“Não estamos mudando as palavras que estamos dizendo, estamos mudando a maneira como as dizemos”, diz Laela Sayighbiólogo marinho da Woods Hole Oceanographic Institution e do Hampshire College em Massachusetts.
Apenas um punhado de outras espécies mostrou mudar seus cantos ao abordar os filhotes, incluindo tentilhões zebra, macacos rhesuse macacos esquilos. Mas nenhum usava manhês. Agora, o novo estudo de Sayigh, baseado em três