As autoridades encontraram um ex-vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, em “coma auto-induzido profundo” na prisão na segunda-feira, poucos dias depois de ter sido capturado pela polícia numa prisão dramática dentro da embaixada mexicana em Quito.
Glas ingeriu antidepressivos e sedativos, segundo boletim de ocorrência, e foi transferido para um hospital militar para observação.
O ex-vice-presidente enfrenta uma acusação de peculato no Equador e procurou refúgio na embaixada mexicana na tentativa de evitar a prisão. Ele foi alvo de uma briga diplomática na semana passada, quando a polícia de Quito entrou na embaixada e o capturou com sucesso, transferindo-o para um centro de detenção.
Um tratado diplomático de 1961 diz que os governos não podem entrar em embaixadas estrangeiras sem permissão do país anfitrião da embaixada, estabelecendo uma linha que só foi cruzada em raras ocasiões.
O novo presidente do Equador, Daniel Noboa, tem estado ansioso para parecer duro com o crime em meio a uma crescente crise de segurança na região, e ele tem defendeu a decisão para deter o Sr. Glas, chamando-o de criminoso, não de prisioneiro político.
Os advogados de Glas, aliado do ex-presidente Rafael Correa, dizem que ele está sendo perseguido politicamente. O Sr. Glas atuou como vice-presidente do Sr. Correa de 2013 a 2017.
Thalié Ponce contribuiu com reportagens de Guayaquil, Equador, e Genevieve Glatsky contribuiu de Bogotá, Colômbia.