Não é até Na quarta vez que caio nas ondas agitadas e ondulantes na foz da Baía de São Francisco, logo abaixo da Ponte Golden Gate, percebo que provavelmente nunca deveria ter ido tão longe em uma prancha de surfe motorizada que nunca usei antes.
Estou navegando — a maior parte do tempo, um pé acima das ondas — em uma prancha de hidrofólio elétrica feita pela empresa canadense Hidroflyer. Jerry McArthur, CEO da Hydroflyer, está em outro conselho da empresa dele atrás de mim. Começamos em uma lagoa tranquila dentro da baía em Sausalito, mas decidi caminhar até a ponte — onde a corrente e as ondas são mais fortes — só para ver se a Hydroflyer aguentaria. Acontece que aguenta muito. A questão é se eu tinha perspicácia aquática.
A maré está alta, o que significa que as correntes vindas do oceano são fortes e o vento contrário está soprando forte, dificultando a aproximação sob a ponte. (McArthur me avisou sobre essas condições precárias antes de partirmos.) Em um ponto, estou acelerando
o mais rápido que posso, e a prancha e eu estamos quase ficando no lugar. Finalmente cruzo a soleira para o outro lado da ponte, então o vento me joga na água novamente. Desta vez, McArthur me ajuda a subir de volta na prancha antes que as ondas possam me esmagar contra um dos pilares da ponte, e finalmente posso seguir em frente.
Voltamos para a lagoa Sausalito, longe do vento. Quando chegamos quase em casa, estou tão exausto que é difícil ficar de pé na prancha. Toda a experiência foi uma descarga de adrenalina — uma cena magnífica que eu provavelmente nunca teria vivenciado sem essa prancha elétrica muito cara. McArthur ri e diz que seus advogados provavelmente não ficariam muito felizes em saber que ele me levou tão longe nessas condições. OK, legal, vou ter certeza de não contar a eles.
Mundo Flutuante
Os hidrofólios estão crescendo em popularidade, especialmente entre os caras ricos. (Basta perguntar ao CEO da Meta Mark Zuckerbergque leva seu hobby de hidrofólio muito a sério. Eles também podem ser vistos em praias e lagos. Em todo o mundo, já existem cerca de 1.700 empresas no ramo de hidrofólios. Algumas são do tipo elétrico, movidas por motores a jato ou hélice. Outras são movidas e dirigidas puramente por movimentos humanos. Ambos os designs alcançam o mesmo objetivo de dar ao piloto uma maneira nova e divertida de deslizar sobre a água. Os hidrofólios são mais silenciosos e menos desagradáveis do que os jet skis, e podem ser um substituto emocionante para o windsurf em dias em que não há brisa.
A Hydroflyer, uma empresa canadense, vende suas pranchas efoil há cerca de um ano, e McArthur diz que a empresa vendeu cerca de 150 delas no total. A Hydroflyer está disponível em uma versão por enquanto, chamada Cruiser. Mais dois modelos — o mais chamativo Sport e o mais voltado para iniciantes Inflatable — estão chegando em breve. Os preços para o Cruiser começam em US$ 15.990.