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Em Barcelona, ​​o tempo é tudo

Por Humberto Marchezini


À medida que subia na hierarquia do Barcelona, ​​Gerard Deulofeu parecia ter tudo. Acima de tudo, ele era rápido, possuidor daquela espécie de velocidade urgente e mercurial que carrega consigo um ar de ameaça permanente. Mas ele também tinha compostura, uma frieza com a bola, que se destacava até mesmo em La Masia, a venerada academia do Barcelona.

Os seus treinadores sabiam, claro, que nenhum jogador é uma certeza, mas, pelo que sabiam, Deulofeu tinha tantas hipóteses como qualquer outro. Ele marcou muitos gols pelo time reserva do Barcelona, ​​​​competindo na segunda divisão do futebol espanhol. Luis Enrique, seu empresário, o considerava seu “destaque”. Ele foi promovido rapidamente para o time principal com apenas 17 anos.

Deulofeu, porém, nunca chegou ao Barcelona, ​​na verdade não. Ele passou um ano emprestado ao Everton, para fortalecê-lo, e depois mais uma temporada no Sevilla. Ele sentiu que Luis Enrique, anteriormente um defensor tão fervoroso, não “confiava” nele agora que estava no comando da equipe sênior. Houve um exame minucioso da indústria de Deulofeu, da sua atenção, da sua ética de trabalho.

Essas críticas eram sem dúvida legítimas, mas o verdadeiro problema que Deulofeu enfrentava era menos o que ele era e mais quem ele não era. À frente de Deulofeu na fila de ataque do Barcelona, ​​ao longo desses anos, estiveram (sem ordem específica): Lionel Messi, Neymar, Luis Suárez, Cesc Fàbregas, Alexis Sánchez e Pedro. Andrés Iniesta também poderia sempre preencher uma lacuna. Deulofeu jogou seis vezes pelo Barcelona e foi vendido.



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