Eddy Cue, vice-presidente sênior de serviços da Apple, deve tomar posição na terça-feira para testemunhar no caso antitruste do Departamento de Justiça contra o Google. O depoimento de Cue, que deve durar a maior parte do dia, se concentrará principalmente no acordo entre a Apple e o Google que torna o Google o mecanismo de busca padrão no iPhone, iPad e Mac.
Esta história é apoiada por Mosylea única plataforma unificada da Apple. Mosyle é a única solução que integra totalmente cinco aplicativos diferentes em uma única plataforma exclusiva da Apple, permitindo que empresas e escolas implantem, gerenciem e protejam de forma fácil e automática todos os seus dispositivos Apple. Mais de 38.000 organizações aproveite as soluções Mosyle para automatizar a implantação, o gerenciamento e a segurança de milhões de dispositivos Apple diariamente. Solicite uma conta GRATUITA hoje e descubra como você pode colocar sua frota Apple no piloto automático por um preço difícil de acreditar.
O caso do Departamento de Justiça contra o Google alega que o mecanismo de busca da empresa viola a lei antitruste. A Apple não é citada como parte no processo, mas seu acordo com o Google é um dos principais aspectos do caso do Departamento de Justiça. O Google paga bilhões de dólares à Apple todos os anos para manter seu status de mecanismo de busca padrão no iPhone, iPad e Mac.
De acordo com fontes familiarizadas com o depoimento antecipado, espera-se que grande parte do depoimento de Cue se concentre no funcionamento interno deste acordo entre a Apple e o Google. Essas fontes dizem que se espera que Cue explique que a Apple se une ao Google nesse sentido porque fabrica o melhor produto de mecanismo de busca do mercado. O objetivo da Apple é que os clientes tenham a melhor experiência pronta para uso, e o Google, sendo o mecanismo de busca padrão, ajuda a atingir esse objetivo, dirá Cue.
Um aspecto do caso do Departamento de Justiça é que os pagamentos multibilionários do Google à Apple evitam a possibilidade de a Apple criar seu próprio mecanismo de busca. Durante seu depoimento, Cue rejeitará essas alegações e, em vez disso, argumentará que a decisão da Apple de não entrar no negócio de mecanismos de busca se deve a uma priorização de recursos, dizem as pessoas. E, novamente, a crença da Apple de que o Google simplesmente fabrica o melhor produto nesta categoria.
Espera-se também que Cue revele ao tribunal que a Apple também tem acordos com outros mecanismos de busca, não apenas com o Google. A empresa tem acordos de divisão de receita com empresas como Microsoft, Ecosia, DuckDuckGo e Yahoo, dizem fontes familiarizadas com o assunto. Esses acordos significam que a Apple obtém uma parte da receita gerada pelos usuários da Apple que definem esses mecanismos de busca como padrão.
O depoimento de Cue deve durar a maior parte do dia de terça-feira. Neste ponto, no entanto, não está claro quanto do testemunho será público. Cabe ao próprio tribunal decidir, e não algo sobre o qual a Apple tenha controle direto.
Em 2020, Bloomberg relatou um acordo secreto entre a Apple e o Google que prevê que a Apple receba uma parte da receita das pesquisas realizadas no Chrome no iPhone, iPad e Mac. Enquanto isso, A informação relatou no ano passado que a Apple encontrou vários obstáculos em seus esforços para desenvolver sua própria infraestrutura de pesquisa mais robusta.
John Giannandrea, vice-presidente sênior de estratégia de ML e IA da Apple, testemunhou no caso na última quinta e sexta-feira. Antes de ingressar na Apple em 2018, Giannandrea também passou quase uma década trabalhando no Google como vice-presidente sênior de engenharia de pesquisa da empresa. Grande parte do seu testemunho, no entanto, ocorreu a portas fechadas.
Siga a oportunidade: Tópicos, Twitter, Instagrame Mastodonte.