A Boeing anunciou na segunda-feira que seu presidente-executivo, David Calhoun, deixaria o cargo no final de 2024 como parte de uma ampla mudança de gestão, enquanto a fabricante de aeronaves enfrenta sua crise de segurança mais significativa em anos.
Stan Deal, chefe da divisão de aviões comerciais, se aposentará imediatamente e será substituído por Stephanie Pope, diretora de operações da empresa.
A empresa também anunciou que seu presidente, Larry Kellner, não se candidataria à reeleição.
A revisão da gestão ocorre menos de três meses depois que um painel, conhecido como plugue de porta, explodiu um Boeing Max 9 durante um voo da Alaska Airlines em 5 de janeiro. O incidente mergulhou a empresa em uma crise cinco anos após os acidentes em 2018 e 2019 de seus aviões Max 8 que mataram quase 350 pessoas.
O incidente no Alasca renovou questões sobre a segurança dos aviões Max e o compromisso da Boeing com a qualidade. Os executivos-chefes das companhias aéreas expressaram publicamente frustração com o fabricante. A Administração Federal de Aviação, que regulamenta a fabricante de aviões, suspendeu aviões semelhantes nos Estados Unidos. Quando autorizou os aviões a voar novamente, também impôs limites ao aumento planejado da produção de aviões Max da Boeing, frustrando a mais recente tentativa da empresa de competir com sua rival europeia, a Airbus.
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