Um porta-voz da Casa Branca disse na quinta-feira que a tecnologia antissatélite desenvolvida pela Rússia não foi implantada e não representava “nenhuma ameaça imediata à segurança de ninguém”.
“Não estamos falando de uma arma que possa ser usada para atacar seres humanos ou causar destruição física aqui na Terra”, disse o porta-voz, John F. Kirby, aos repórteres.
Kirby também rejeitou os apelos dos republicanos para desclassificar amplamente a inteligência relacionada à arma, que veio à tona na quarta-feira em parte após uma mensagem enigmática do deputado Michael R. Turner, republicano de Ohio e presidente do Comitê de Inteligência da Câmara.
Após o anúncio de Turner, autoridades atuais e antigas informadas sobre o assunto disseram que se acreditava que a Rússia estava fazendo avanços em uma nova arma nuclear baseada no espaço, projetada para ameaçar a extensa rede de satélites dos EUA.
O presidente Biden está recebendo instruções regulares e a Casa Branca tinha “sérias preocupações” sobre a desclassificação de todas as informações coletadas sobre a arma, disse Kirby. Ele acrescentou que a arma era baseada no espaço e não possuía um componente que pudesse ser usado para desarmar ou atacar estruturas no espaço a partir do solo.
Kirby disse que o governo defenderia a desclassificação de “forma estratégica” e que Jake Sullivan, o conselheiro de segurança nacional do presidente, se reuniria com membros da liderança da Câmara para informá-los sobre as informações mais recentes e a análise delas pelo governo.